Voltando a ser realizado também na Galeria Olido, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Sâo Paulo e da Galeria Olido, o Mix Music na Vitrine dará espaços para novas bandas do cenário independente mostrarem seu trabalho. O evento, com entrada gratuita, acontecerá nos dias 14 e 15 de novembro a partir das 16h na Galeria Olido, e as bandas selecionadas são: Dia 14 Comodo Truffaut, LadyFingers e Mercenárias. Dia 15 Barbarella, Daniel Peixoto e Brollies & Apples.

MIX MUSIC NA VITRINE

Comodoro Truffaut: Da diversidade de referências musicais que vão do rock clássico ao garage rock e dos hinos do britpop às bandas do circuito alternativo do início do novo século, sai o som do Comodoro Truffaut. Mas nenhum rótulo sozinho descreve o estilo do trio paulistano que gosta de filmes franceses, rock britânico, instrumentos eletrônicos inusitados, laranja, preto e branco. Para o baterista, Lubi, rotular é perda de tempo: “se quiser rotular, rotule como rock”.
Ladyfingers: compondo timidamente em seu velho Giannini, herança de família, Tatu (Thais Maranho) enfrenta sua tão temida timidez e, 10 anos de composições mais tarde, resolve expor suas músicas na internet. Para isso, Analu (Ana Lucia de Andrade) sempre tocando seu baixo detalhista e marcante, resolve ajudar. No vilão e voz tudo é meio folk, mas as composições de Tatu podem sofrer influências que vão de Tegan And Sara à Dave Matthews Band, de Alanis Morissette à Jorge Drexter… Ana tem seu jeito particular de acompanhar a parceria. A confiança no trabalho uma da outra é 100% recíproca e real.
Mercenárias. A banda surgiu no final de 1982 e lançou dois álbuns: Cadê as Armas? (Baratos Afins) e Trashland (EMI-Odeon). Teve seu primeiro fim em 1988 e retornou em 2005 para divulgar o festejado relançamento de suas obras por uma gravadora de Londres “Soul Jazz Records”. As Mercenárias, agora em versão Power Trio, são fiéis à passagem do tempo e as suas transformações mostram o quanto esse repertório outrora denominado de pós-punk continua causando muito impacto.
Barbarella. Carioca criada em Curitiba, a cantora investe num electro pop mais maduro e elaborado, compondo todas as suas letras, com influências daquelas que chama de suas “divas pessoais”, como Amy Winehouse, Melissa Auf Der Maur, Fiona Apple e Lauryn Hill. Já para o som, se inspira em Michael Jackson e Madonna, mas – claro – que acrescentando novos elementos de hiphop, fidget house, maximal, dutch house, batidas pesadas, mas sem perder as raízes do funk carioca.
Daniel Peixoto. Em janeiro de 2005, Daniel Peixoto formou sua Montage, a primeira banda de Electro Rock do nordeste brasileiro. O projeto migrou de Fortaleza para Sâo Paulo no início de 2006, e lançou o primeiro álbum pelo selo Segundo Mundo. Montage foi citada pela revista BIZZ como a banda que faltava há, no mínimo, 18 anos. Em 2009, Daniel convocou um time de DJs e produtores para dar uma nova roupagem a sua sonoridade musical e toca agora acompanhado por nomes como Killer on the Dancefloor, Bloodshare, George M e Digitaria.
Brollies & Apples. Faça as contas. Dois casais. E são dois casais pra valer – Rodrigo & Bianca e Fredi & Carol. Agora faça as contas musicais. É a soma de todos os elementos perdidos na orgia musical pop. Você percebe os timbres das guitarras com efeitos devidamente aplicados, enquanto os vocais passeiam pela melodia de Bianca e rouquidão sexy de Carol. O som é costurado entre a vibração do electro e a energia do rock. A combinação começou a ser desenhada quando os casais se encontraram nos bastidores de uma remiação televisiva. Carol e Bianca ficaram amigas e no ano passado os quatro se reencontraram em Londres e perceberam que era um casamento musical que poderia ser interessante.