(EUA – 2006 – 35mm – 120 min – Direção: Anna Biller)
O ano é 1972, e a heroína dessa história, Viva (a própria diretora e roteirista Anna Biller), é uma dona de casa entendiada, do subúrbio de Los Angeles, que descobre a revolução sexual. Na busca por amor e aventura, ela aprende rapidamente tudo a respeito de colônias de nudismo, a cena hippie, orgias, posar de modelo, bissexualidade, drogas, sadismo, prostituição e boemia. O filme faz uma detalhada reconstituição da atmosfera que marcou o advento da era Playboy, quando a publicação de Hugh Hefner repaginou o comportamento da classe média. Mas também explora a situação da mulher nesse contexto, tratando de sua sexualidade e busca por satisfação. Figurino e cenografia entregam-se ao multicolorido em tons quentes e estética ultra-camp, com espaço até para números musicais. Arrebatou o prêmio Bunny de melhor filme no Boston Underground Film Festival, em 2007.