(Itália/França – 2008 – 90 min)
DIREÇÃO, ROTEIRO, FOTOGRAFIA: Christina Clausen
PRODUÇÃO: Paolo Bruno, Eric Ellena, Marco Genone
ROTEIRO: Gianni Mercurio
FOTOGRAFIA: John C.Kelleran
MONTAGEM: Silvia Giulietti
MÚSICA: Angelo Talocci
Este documentário biográfico elabora um retrato afetuoso e detalhado da vida, obra e morte prematura do artista gráfico norte-americano Keith Haring (1958-1990), que faleceu aos 31 anos em decorrência da AIDS. Ele estava no auge de sua popularidade e reconhecimento, com um trabalho plásitco de imediata identificação. Sua obra, que refletiu a cultura nova-iorquina ds anos 1980, repercutiu tanto entre curadores, colecionadores e críticos de arte quanto no cidadão comum, transformando-se em marca registrada pontuada pelo otimismo e engajamento sociais. Como bem observa Yoko Ono no filme, Andy Warhol, mentor de Haring, fazia obras sem significado real, enquanto Haring apresentava trabalhos que em sua simplicidade aparentavam não ter sentido maior, mas que na verdade eram espontaneamente engajados. Homossexual assumido e ativista, ele criou muitas obras de teor homoerótico, como também outras tantas como forma de combate à proliferação da AIDS. A cineasta Chritina Clausen, estreando como realizadora, ilustra sua obra com farto material de arquivo e com depoimentos de celebridades como Madonna, o DJ Junior Vasquez, o coreógrafo e bailarino Bill T.Jones e o fotógrafo David LaChapelle.