DEBATEY “GAY…E DAÍ?” – MIS

A ideia deste debate é discutir, em tempos “pós-gay”, se há sentido numa produção audiovisual em festivais de cinema e numa mídia voltadas exclusivamente para o público LGBT. Por “pós-gay” entende-se o atual estados das coisas, em que o “ser” e o “aceitar-se” gay já são fatos consumados, e o que hoje se discute é a inclusão natural do homossexual nos contextos sociais. Outro aspecto a ser explorado no debate é o conflito que existe, tanto por parte da curadoria de um festival de temática LGBT quanto do interesse do espectador, na seleção/exibição de filmes ditos “fáceis’, de levada comercial, e de trabalhos autorais, de estética mais ousada. Até que ponto é possível formar um espectador sem preconceitos? Participam do debate profissionais de diferentes áreas, como ativistas, críticos e realizadores de cinema.

DEBATE “FUCKING DIFFERENT TEL-AVIV” – CENTRO DE CULTURA JUDAICA

Logo depois da projeção de Fucking Different Tel-Aviv, o projeto global idealizado por Kristian Petersen, que anteriormente aconteceu em Berlim e em Nova York, será debatido com a presença do próprio e do cineasta Yair Hochner, diretor de um dos curtas e co-produtor (através do Tel-Aviv International LGBT Film Festival) do filme coletivo israelense, além de integrante do júri oficial do MixBrasil. Participarão também da conversa os realizadores que durante o 16º MixBrasil integram a oficina de roteiros para o desenvolvimento dos doze curtas do Fucking Different São Paulo, que será a primeira co-produção cinematográfica levada a cabo pelo Festival MixBrasil.

DEBATE “CINEMA GAY ESPANHOL” – INSTITUTO CERVANTES

O foco do debate será verificar e o forte e numeroso cinema “queer” espanhol se tornou um autêntico nicho de mercado ou uma expressão sociocultural. Participam da conversa o produtor Pau G, Guillé, co-diretor- ao lado de Castón, do Festival Zinegoak e integrante do júri oficial do 16º MixBrasil, e o realizador Nacho G.Vellila, do filme Fuera de Carta, que integra o Panorama Internacional e que foi um grande sucesso de bilheteria no país natal. Vellila, que com esse filme dirigiu uma obra gay para paladares héteros, tem carreira ativa na TV, onde dirigiu, escreveu e produziu episódios de séries como AÍDA (2005/2007), 7 Vidas (2006/2007) e Gominolas (2007).

DEBATES “CLAUDETTE” – ESPAÇO UNIBANCO DE CINEMA

Posteriores às exibições do documentário suíço Claudette, serão conduzidas conversas com o público, com a presença da impagável personagem-título do filme, uma prostituta de 71 anos de idade que ainda exerce sua profissão, nasceu hermafrodita, é casada e avó de uma família feliz. Figura ímpar e ativista atuante, é presidente da associação Àspasie e faz parte dos comitês da SEHP e ProCoRe, organizações de defesa dos direitos dos profissionais do sexo, baseados em Genebra.