SAÚDE DA PESSOA NEGRA LGBTQI+ (90’) – 14 anos
17 NOV | DOMINGO – 15h @ CCSP – Sala de Ensaio I
Para as pessoas LGBTQI+ negras, a superposição de opressões significa uma carga desproporcional sobre a saúde mental e física. Neste cenário, o quanto a sociedade reconhece o racismo como um fator de adoecimento mental, e o quanto seus efeitos são considerados para a intervenção terapêutica? Em tempos de um possível período pós-HIV, como pode haver ainda tantas mortes por Aids, principalmente de pessoas negras?
Flip Couto
Idealizador do Coletivo Amem, membro da Cia. Sansacroma e House of Zion. Por meio da arte discute raça, classe, gênero, sexualidades e Aids na população negra.
Lidiane Araújo
Psicóloga, psicoterapeuta corporal, especialista em saúde coletiva, ativista antirracista. Atuou na área de saúde mental do município de São Paulo. Pesquisa saúde mental da população negra.
Pedro Pires
Psicólogo, atua na área clínica. Também é professor na Oficina de Corpo do Cursinho Popular Transformação, um dos organizadores e músico do projeto transfeminista roda ParaTodes.
Mediação: Cadu Oliveira
Ativista interseccional dos movimentos negro, LGBTQI+, de pessoas vivendo com HIV/Aids e antipatriarcado.
DESPATOLOGIZOU, E AGORA? SAÚDE TRANS NO MUNDO E EM SÃO PAULO (90’) 14 anos
17 NOV | DOMINGO – 17h @ CCSP – Sala de Ensaio I
Em 2020 se oficializará a despatologização das identidades trans pela Organização Mundial de Saúde. De que modo esse processo, diante da atual conjuntura política, poderá influenciar o acesso à saúde por travestis, homens trans e mulheres transexuais em São Paulo?
Ana Amorim
Médica de família e comunidade. Membro do Comitê Municipal de Saúde Integral LGBT. Militante LGBTQI+, feminista e pela saúde pública.
Fernanda de Moraes
Mulher transexual negra e ialorixá de candomblé, formada em serviço social. Secretária executiva da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), coordenadora estadual do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans) e presidenta do Instituto APHRODITTE-SP.
Lam Matos
Negro-indígena, ceilandense, questionador da masculinidade tóxica, rebatedor dos padrões masculinos cis-hétero-normativos, falador fluente e homem transmasculino.
Nicolle Mahier
Presidenta da AMAPÔ SP, representante estadual da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Pessoas Intersexo (ABGLT) e Rede de Pessoas Trans Vivendo com HIV/Aids (RNTTHP). Graduada em gestão pública, militante e ativista LGBTQI+ com especialidade em articulação política.
Mediação: Magô Tonhon
Consultora e pesquisadora de gênero e sexualidade, e mestra em filosofia. Atua no coletivo A Revolta da Lâmpada e é educadora comunitária na Casa da Pesquisa do Centro de Referência e Tratamento de DST/Aids.
MÍDIAS SOCIAIS E O HIV: PREVENÇÃO ONLINE (90’) – 14 anos
19 NOV | TERÇA-FEIRA – 15h @ CCSP – Sala Jardel Filho
Exibição do documentário “Youtubers e HIV: prevenção, irreverência e informação”
Durante o Mix Brasil, esta mesa vai discutir o papel das mídias sociais no enfrentamento do HIV, a fim de disseminar informações confiáveis sobre o assunto e auxiliar no combate às novas infecções, de modo a ajudar na redução da vulnerabilidade dos jovens que têm tido pouco acesso a informações e campanhas sobre prevenção.
Gabriel Comicholi
Era 1º de abril, quando Gabriel Comicholi, de 21 anos, inaugurou seu diário online para contar o irrefutável resultado de dois exames. Três dias depois de confirmar que era soropositivo, publicou seu primeiro ”HDiário” (como chama seus vídeos) no canal que leva seu nome no YouTube.
Rafael Bolacha
Bolacha (apelido de infância) criou um blog para escrever seus medos, angústias, desafios e conquistas. O projeto cresceu e ganhou uma versão impressa. Intitulado Uma vida positiva, o livro foi adotado como material de apoio para uso em sala de aula pela Universidade Columbia, de Nova Iorque. Outro projeto que Bolacha compõe é o Chá dos 5, canal do YouTube que traz um ”formato opinativo descontraído”.
Mediação: Roseli Tardelli
Jornalista. Em 1994, depois da morte de seu irmão, Sérgio Tardelli, em consequência da Aids, passou a se dedicar a ações de comunicação e cultura ligadas ao tema HIV/Aids. Criou, há 12 anos, a Agência de Notícias da Aids. Em 2009, criou a Agência Sida, em Moçambique (África). Lançou o documentário Aids, as respostas das ONGs no mundo e o livro O valor da vida – 10 anos da Agência Aids. Em abril de 2015 lançou o projeto Lá em Casa.
SAÚDE PÓS-HIV? BARE, ADITIVOS E HEPATITE C (90’) – 14 anos
19 NOV | TERÇA-FEIRA – 18h @ CCSP – Sala de Ensaio I
O HIV/Aids poderá enfim ser controlado em alguns grupos de homens cisgêneros gays e bissexuais, sobretudo brancos, que têm acesso a PrEP, tratamento e cuidados em saúde. Nesse presente futurista (que não chegou para todos) de novas sexualidades e emergentes questões de saúde, como conciliar autocuidado e gozo de direitos sexuais?
Bernardo Banduni Rahe
Homem cis gay, médico psiquiatra, membro da AGLP e WPATH, trabalha com saúde mental da população LGBTQIA+, sexualidade, dependências químicas e não-químicas.
Kadu Tavares
Biólogo, psicólogo e mestre em Psicologia Experimental, com especialização em terapia comportamental e em saúde coletiva, trabalha com saúde LGBTQIA+ e Redução de Danos.
Léo Dutra
Proprietário da festa CaBBaré, ativista, atualmente é representante comunitário da pesquisa americana BELIEVE sobre cura do HIV, vinculada à Faculdade de Medicina da UP.
Thiago Roberto Alberto
Produtor das festas PopPorn e Dando.
Mediação: Carué Contreiras
Bixa não binária vivendo com HIV/Aids, médico pediatra e sanitarista, coordenador de educação comunitária da Casa da Pesquisa do Centro de Referência e Tratamento de DST/Aids.
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