JUP DO BAIRRO
20h Show de Encerramento (60’) - 16 anos [Sala Adoniran Barbosa - CCSP]
Multiartista Jup do Bairro encontrou nas artes, em meados de 2007, a possibilidade de externar suas vivências. Durante sua trajetória, atuou como educadora, palestrante, stylist, atriz, cantora, performer e produtora de eventos, tudo de forma autodidata e sempre colocando em pauta narrativas que atravessam seu corpo de travesti, preta, gorda e periférica.
Jup do Bairro tem acompanhado Linn da Quebrada nos vocais nas turnês de Pajubá e Trava Línguas, dentro e fora do Brasil. Paralelamente, Jup tem se destacado com o projeto Bad do Bairro, criado e apresentado ao lado da produtora musical e DJ Badsista.
Em 2019, Jup estreou na TV brasileira via Canal Brasil, onde apresenta, ao lado de Linn da Quebrada, o talk show inédito TransMissão, e também lançou o single “Corpo Sem Juízo” e a campanha de financiamento coletivo para a produção de um EP visual, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2020.
NOVOS TALENTOS – MIX
16 NOV | SÁBADO – 18h @ CCSP – Sala Adoniran Barbosa
Um show de calouros, comandado por André Pomba, que entregará um prêmio à pessoa que mais se destacar.
NOVOS TALENTOS – DRAG
17 NOV |DOMINGO – 17h @ CCSP – Sala Adoniran Barbosa
Com curadoria de André Pomba, o Novos Talentos – Drag é uma das atrações mais esperadas do Festival Mix Brasil, e mais uma vez entregará um prêmio à drag queen que melhor se apresentar e conquistar o público e o júri no palco do CCSP.
POLITIZANDO BEYONCÉ VOL. 2 (120’) – Livre
19 NOV | TERÇA-FEIRA – 20H @ Centro Cultural da Diversidade
No Mês da Consciência Negra, Politizando Beyoncé, projeto criado pelo filósofo e pesquisador Ali Prando, que utiliza a estética da artista pop mais aclamada da década para criar pontes entre filosofia feminista e contemporânea, dedica-se a celebrar a excelência, o orgulho e a luta negra.
Através de seus discos “BEYONCÉ” e “Lemonade”, a artista pop norte-americana virou a indústria audiovisual de cabeça pra baixo: revolucionou a forma como se lança discos no contemporâneo, influenciou largamente uma geração de artistas e reeditou para sempre o lugar das mulheres negras e pessoas LGBTQIA+ no imaginário coletivo.
Nesse encontro, realizado no Centro Cultural da Diversidade de São Paulo, os debatedores criam intersecções entre conceitos formulados por pensadores como Achille Mbembe, Patricia Hill Collins e Angela Davis, e a obra de Beyoncé, principalmente durante sua fase “Formation”.
A partir de obras como “Formation”, “American Life” e “This is America”, os cursistas vão refletir acerca da politização da estética e necropolítica – os aparatos do Estado que aniquilam corpos minoritários (mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e trabalhadores). Afinal de contas, o que representa a tecnoperformance de Beyoncé? Entretenimento, arte ou ativismo? Ou os três juntos?